domingo, 21 de maio de 2006

Lá, lari...

Acabo de deletar o post anterior e findar uma explanação. A farei despretensiosamente, pronto.

E, por hoje, não me prolongo. Acabaria por deixar-te desiludido, também.

A propósito, blog é uma coisa complicada.

domingo, 14 de maio de 2006

Não depender das pessoas pra ser feliz

Era o que eu queria.
Acho que estou conseguindo. Ou pelo menos conseguindo me convencer de que isso é bom, mesmo achando meio melancólico dizê-lo.

Já, inclusive, fiquei em estado "surreal-de-nostalgia-esperançosa" com música. "Going to California" de Led Zeppelin. Putz, ainda não entendi o porquê, mas a música é sensacional!

Hoje é dia das mães. Ontem saí do computador um pouco mais cedo que o normal, arrumei a mesa, lavei a louça e o fogão (ao som de "Grand Funk Railroad"). Pronto, hoje era só acordar antes da minha mãe, ir comprar umas frutas pro café e umas flores bacaninhas. O plano era feliz.
Minha mãe acordou antes que eu pudesse ir comprar as coisas. Ela achou legal, estar tudo arrumado e a mesa semi-posta. Mas eu acabei por tomar o café sozinha, o resto do pessoal ficou assistindo à corrida.
Eu me conformei, sentei num lugar que batia o sol e fiquei sem pensar em nada um tempo. Aí minha mãe foi ver minha vó e eu vim pro escritório fazer um trabalho. Cheguei aqui, abri as portas, entrou um ar muito confortador e uma luz alegre. Coloquei, ao acaso, "Cachorro Grande".

É incrível como eu tenho estado com uma sensação maior de felicidade quando eu estou sozinha por escolha própria do que quando estou "ao lado" de outras pessoas. O que resulta em eu não achar tão legal estar com outras pessoas, porque, na maioria das vezes, o "ao lado" é só ao lado, não muito mais.

Ser feliz sozinho não é não ter afeto pelas pessoas. É só estar com elas no tempo mais raro, no tempo em que você está com elas de verdade. Estar em companhia de alguém quando isso for, mais que prazeroso, quando houver a sensação de que não poderia ter muita coisa melhor, naquele momento.

E, claro, vez por outra haverá alguma coisa que incomoda. Isso não é receita de felicidade. É só um chamado pra darmos mais atenção a esse momento compartilhado, que é bacana justamente por ter mais de uma pessoa pra lembrá-lo. E lembrá-lo de maneiras diferentes.
E mais atenção também ao tempo que passamos sem ninguém por perto. Estar feliz nesses momentos ajuda a estar feliz nos outros. E não é difícil.

No meu caso é colocar uma boa música e imaginar, pela sensação que ela dá, que tem que ser feliz, uma ligação entre o mundo e eu.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Esperanto

Alguém se lembra dessa velha língua?
É mais velha do que pensei, pensei que fosse algo como 1950, algo pós-segunda guerra, algo começo de ONU.
Mas não, meus conhecimentos de história se revelaram péssimos. (E eu não precisava ter exemplificado isso aqui).
O Esperanto foi criado em 1887.
Se não me engano, meu bisavô falava esperanto.


Bom, então a Maria, paranóica porque não sabia nada, absolutamente nada de Inglês, teve a brilhante idéia: Esperanto! Claro que antes ela pensou em Francês, Latim... E isso tudo porque todo mundo cobrava da pobre saber Inglês. Mas, putz, Inglês era justamente o que todo mundo queria que ela soubesse! Como, então, ela se mostraria "Maria", tentando aprender Inglês?

Nada disso.

E foi justamente quando ela pensava nisso que ela, numa visita a uma comunidade bacana que não tinha nada a ver com esperanto, achou um tópico, e nesse tópico um link para um curso grátis de Esperanto! Aí a Maria achou estranho, curso grátis com monitoria de professores... Hum, era estranho. Mas antes de ficar desconfiada, ela mandou o link para um primo quase tão estranho quanto ela, mas mais bacana.
Ele achou, como ela, o Esperanto uma ideologia supimpa! E de fato é. Bom, o caso é que ele baixou, o que fez com que a Maria baixasse também, e se empenhasse em aprender.

Sucedeu isto, pois, que agora a garota se deixou a escrever em lugar de estar a ler o que deveria, para prova de Química, que será aplicada logo cedo.

Irresponsável, ela? Que é isso! Ela tinha que dar as caras por aqui, aliás, tinha que tê-lo feito muito antes. Ah, por falar nisso, ela explica que ficou entretida com o curso, e por isso não deixou nenhuma tolice aqui. Nem em lugar nenhum, ela resolveu que mexeria na internet com menor freqüência. Agora já desistiu da idéia, considerando que é quarta-feira, está de noite, e ela definitivamente não tinha que estar aqui.


Nota: Por acaso a Maria se esqueceu de falar da ideologia esperantista mais a fundo, o que era a real intenção do post. Cobremos isso dela depois, porque ela sequer revisou o texto, antes de postar, disse já estar mais tarde do que ela imaginava.
Nota segunda: Sim, me empolguei com a terceira pessoa, hoje. E, não, as notas não são Post Scriptum, estou as escrevendo logo em seguida, ora bolas!

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Globo, dinheiro e droga

Um ator da Globo foi pego com drogas. Maconha e cocaína. Estava saindo da Rocinha.
O legal é que ele era ator de novela... De novela adolescente. Representava um professor! Haha, quase que dava para acusar de apologia, se a notícia fosse mais comentada.
Bem, mas isso não é novidade, vários outros já foram pegos, disseram que fumavam ou qualquer coisa do tipo. Ele está ferrado mesmo é porque ofereceu uma propina de 20 mil mais o carro dele para o policial.


O caso é o seguinte: O estado tem que legalizar... Certamente ele acha isso também, mas como ele afirmaria tal "absurdo"? Então ele, sem poder afirmá-lo, por ser famoso, por ser pago pela Globo, só compra.

"Por que atores da Globo usam entorpecentes?"
"Há, é porque eles tem dinheiro!"
"Cara, mas na novela eles parecem tão normais!"
Hahahaha, é incrível como a massa da classe média é inocente...

Só compra... Peraí... Não é quem compra quem financia?

O que ele, todos os outros atores da Globo e mais a meia dúzia de gente que tem dinheiro faz, no final, é financiar essa brincadeirinha toda. Essa, desde fabricar a droga, até comprar a bala pra trocar tiro com a polícia e matar 6 pessoas que estavam voltando cansadas do trabalho e não tinham muito a ver com a história.

Quem compra paga um preço pequeno ante à vida dos aviões que, quando não morrem logo, só conseguem dificultar mais a própria vida.

Sim, sei que não é proposital.

O ator até deve ser a favor da legalização.
E caso a droga fosse vendida na farmácia, além de arrecadar imposto para o Estado, acabava com essa fonte ilegal de renda! Renda para os poderosos anônimos que nunca vão presos, ou para os políticos corruptos que investem ali o dinheiro que não tem procedência legal.
E quer saber o que eu acho? Acho que droga é um apelo para estar feliz. Algo contra quem usa? Não, nada. Só acho que deveria ser algo dispensável.

Bom, o que eu sei é que é deplorável. Pior que esse texto, é a situação em que o Brasil se encontra em relação a isso.