(E feliz... Hahahahaha)
Um amigo me passou um daqueles testes de personalidade.
Só que um baseado em Jung. Como estimo o amigo e o teste era rápido de fazer, eu fiz. E deu um resultado engraçado, curioso.
Elevou meu ego, como todo teste de estereótipos que se preze. Ou mesmo que não se preze... Hahahaha...
Bom, elevou meu ego tirando a parte que diz que não presto atenção aos sentimentos das pessoas, e que sou tão avoada que não presto atenção a tarefas rotineiras, como pagar contas ou me "vestir apropriadamente". Mas é curioso mesmo assim (não que seja verdade, não é isso... Hahahaha).
Aqui está o teste, se quiser fazer. Depois me diga o que deu, é claro. Hahahaha.
O meu resultado é esse, mas isso tá aqui só pra eu poder fazer depois de um tempo e comparar. Meus documentos, word ou bloco de notas estão obsoletos, o negócio agora é guardar coisas inúteis no seu blog. Hahahaha...
quinta-feira, 22 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
Sobre os pequenos pedaços de vida. E de morte.
Às vezes dá vontade de gravar a vida. Pra poder assistir de novo, um dia.
Quando era criança pensava que poderia muito bem ser assim, quando morrêssemos.
Mas como não temos a garantia de que a vida será gravada, quardamos pequenos retalhos.
Um diário. Uma foto, um álbum cheio delas, várias cartas, antigos cadernos, lembranças de amigos, de lugares, de instantes, de pensamentos, de modos de ver o mundo... Lembranças de você mesmo, do que você era e do que o mundo era, numa, talvez, tentativa de imaginar como poderá ser, depois.
Menos poética e mais recentemente, um blog. O histórico do MSN ou, simplesmente, os recados do Orkut.
Eles estão lá, ordenados por data, marcando dia por dia, recado por recado, pessoa por pessoa, amigo por amigo, desconhecido por desconhecido, desconhecido que virou amigo, amigo que hoje é desconhecido, desconhecido que passou, amigo que mudou de cara... Mas você não sabe disso, não lembra.
Até que o "um dia" em que você ia assistir à vida de novo, ou o que acha que foi a vida, mas que não são mais que aqueles fragmentos que conseguiu prender, resolve chegar. Sem nenhum motivo especial... Você só ia limpar a gaveta, o armário, rearrumar o quarto, achou a tal pilha de papéis, o tal álbum de fotografia, a caixa de lembranças, estava à toa pela internet, resolveu reler os escritos do blog.
Mas é tão estranho rever isso tudo...
É tão estranho, aquela vida, aqueles retalhos de vida, de conversa, eles... Eles parecem pouco vivos. Digo, eles estão mortos! Mas parece que não foram vividos, não como deveriam... Parece que cada conversa, debate ou discussão, poderia ter sido tão mais longo, divertido e proveitoso...
Foram-se uns tempos, vieram outros.
Adorável virem outros, o que parece que é nunca aproveitamos os "uns" que foram, direito.
Acho que o pequeno pedaço de vida eterna poderia muito bem ser assim quando morrermos.
"Que raiva, por que não gravamos tudo?" Pensaremos, a princípio.
E então começaremos a rever o filme de nossa vida. Mas mais rápido, rápido o suficiente pra não pensarmos que estamos revivendo, além de não lembrarmos da monotonia da pobre. Pensaremos é que vivemos mal e pouco tudo isso.
Seria um belo martírio...
No fim, como Deus é bonzinho, antes dos créditos, passariam uns poemas de Álvaro de Campos, pra acabar com o saudosismo. Depois lemos algumas das belíssimas frases de Brás Cubas, damos umas risadas sarcásticas e dormimos um sono merecido.
Quando era criança pensava que poderia muito bem ser assim, quando morrêssemos.
Mas como não temos a garantia de que a vida será gravada, quardamos pequenos retalhos.
Um diário. Uma foto, um álbum cheio delas, várias cartas, antigos cadernos, lembranças de amigos, de lugares, de instantes, de pensamentos, de modos de ver o mundo... Lembranças de você mesmo, do que você era e do que o mundo era, numa, talvez, tentativa de imaginar como poderá ser, depois.
Menos poética e mais recentemente, um blog. O histórico do MSN ou, simplesmente, os recados do Orkut.
Eles estão lá, ordenados por data, marcando dia por dia, recado por recado, pessoa por pessoa, amigo por amigo, desconhecido por desconhecido, desconhecido que virou amigo, amigo que hoje é desconhecido, desconhecido que passou, amigo que mudou de cara... Mas você não sabe disso, não lembra.
Até que o "um dia" em que você ia assistir à vida de novo, ou o que acha que foi a vida, mas que não são mais que aqueles fragmentos que conseguiu prender, resolve chegar. Sem nenhum motivo especial... Você só ia limpar a gaveta, o armário, rearrumar o quarto, achou a tal pilha de papéis, o tal álbum de fotografia, a caixa de lembranças, estava à toa pela internet, resolveu reler os escritos do blog.
Mas é tão estranho rever isso tudo...
É tão estranho, aquela vida, aqueles retalhos de vida, de conversa, eles... Eles parecem pouco vivos. Digo, eles estão mortos! Mas parece que não foram vividos, não como deveriam... Parece que cada conversa, debate ou discussão, poderia ter sido tão mais longo, divertido e proveitoso...
Foram-se uns tempos, vieram outros.
Adorável virem outros, o que parece que é nunca aproveitamos os "uns" que foram, direito.
Acho que o pequeno pedaço de vida eterna poderia muito bem ser assim quando morrermos.
"Que raiva, por que não gravamos tudo?" Pensaremos, a princípio.
E então começaremos a rever o filme de nossa vida. Mas mais rápido, rápido o suficiente pra não pensarmos que estamos revivendo, além de não lembrarmos da monotonia da pobre. Pensaremos é que vivemos mal e pouco tudo isso.
Seria um belo martírio...
No fim, como Deus é bonzinho, antes dos créditos, passariam uns poemas de Álvaro de Campos, pra acabar com o saudosismo. Depois lemos algumas das belíssimas frases de Brás Cubas, damos umas risadas sarcásticas e dormimos um sono merecido.
segunda-feira, 5 de março de 2007
Mais música clássica
"Há música para os mais variados tipos de doença: Mozart. Beethoven. Schumann. Chopin. Brahms, Ravel. Os médicos deveriam receitar aos seus pacientes, junto com os remédios bioquímicos, a música...
"Uma saudade indefinível de um lugar encantado em que você nunca esteve", é uma das coisas que Rubem Alves diz que a Música Clássica suscita nele.
E eu aqui pensando: "Diabos, eu conheço tão pouco!"
Preciso começar logo minhas incursões por esse mundo nostálgico, mágico, surreal.
Coisas assim são imperdíveis.
E estou cada vez mais fã de Rubem Alves.
Ah, e esse texto eu achei ao procurar alguma dica de alguma música clássica ideal pra bebês, recém-nascidos. Não sei, algo calmo, leve. Estou ouvindo Mozart, Ravel e Tchaikovsky, pra ver se acho o que quero.
Conheci hoje um pequenino, já muito querido, que quero presentear.
Tomara que ele não fique tão relapso quanto a Maria, quando crescer.
Bom seria se a música clássica se ouvisse nos consultórios médicos, nas escolas, nas fábricas, nos escritórios, nas rádios. Há cidades que têm essa felicidade: rádios FM que tocam música clássica o dia inteiro. Infelizmente não é o caso de Campinas. Mas poderia ser... A música clássica desperta, nas pessoas, aquilo que elas têm de melhor e de mais bonito. Música clássica contribui para a cidadania." Rubem Alves
"Uma saudade indefinível de um lugar encantado em que você nunca esteve", é uma das coisas que Rubem Alves diz que a Música Clássica suscita nele.
E eu aqui pensando: "Diabos, eu conheço tão pouco!"
Preciso começar logo minhas incursões por esse mundo nostálgico, mágico, surreal.
Coisas assim são imperdíveis.
E estou cada vez mais fã de Rubem Alves.
Ah, e esse texto eu achei ao procurar alguma dica de alguma música clássica ideal pra bebês, recém-nascidos. Não sei, algo calmo, leve. Estou ouvindo Mozart, Ravel e Tchaikovsky, pra ver se acho o que quero.
Conheci hoje um pequenino, já muito querido, que quero presentear.
Tomara que ele não fique tão relapso quanto a Maria, quando crescer.
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