“Por que publicar o que não presta? Porque o que presta também não presta. Além
do mais, o que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um
modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um
pequeno vôo e cai sem graça no chão”.
Clarice Lispector
Bem, já que até a Clarice dizia que gostava de seus textos que "não prestam"...
O caso é que voltarei a escrever, e sem ficar deprimida. Já planejei isso outras vezes, mas a diferença é que dessa eu vou conseguir, mesmo, de verdade. Ninguém precisa, nem nunca precisou, ler minhas divagações. Elas ficarão aqui, guardadas. Esse não é o fim, ainda.
Bem, a idéia e aprimorar minha escrita. O ponto principal é ser mais clara. Sem economizar palavras nem usá-las de enfeite. A tentativa agora é ser objetiva sem necessariamente acabar com a graça da confusão.
Lembrei-me de um artigo de um técnico da computação, falando do KISS. "Keep it simple, stupid"!
Falando nisso, acho que não vou conseguir sobreviver mais aqui daqui uns cinco anos. Eu já sou uma das poucas pessoas que não sabe absolutamente nada de HTML. Aliás, nem de Inglês eu tenho noção. Isso é comprometedor. E me assusta.
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