_Dá sua mão?
Ela segurou carinhosamente a mão dele, e, se apercebendo do que disse, a apertou junto ao peito, brincando: "agora é minha". E sorriu; criança. Ele sorriu em resposta e pediu que lhe desse então sua bochecha, marcando sua propriedade com um beijo. Ela pediu por seu cabelo e ele pela sua cintura, puxando a moça que sorria para junto de si.
Assim, nesse pouco falar, os dois se sabiam, não possuidores um do outro, mas entregues, desapegados de si - e por isso livres.
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