Foi um sábado que passou um
pouco rápido porque acordei tarde em razão de ter ficado até de madrugada conversando com uns brasileiros e eslovenos, em inglês. Aqui no
albergue é ótimo, as pessoas são todas de lugares diferentes, você nunca sabe em que língua deve falar e acaba
falando inglês. É difícil falar inglês aqui, porque eu confundo
as línguas e troco todas as palavras. Um samba do criolo doido - mas
a gente se entende.
Se é assim com o inglês, que vemos todo o tempo, que dirá com o francês, que, na ansiedade que eu estava antes da viagem, ficou sem atenção nenhuma.
Por isso ontem fui a duas escolas de francês, na intenção de fazer um curso intensivo antes de começar a viver aqui: é muito ruim esquecer tudo quando você vai falar com as pessoas, trocar a conjugação dos verbos e só se dar conta depois que a conversa já acabou. À medida em que você vai errando, vai meio que se desencorajando. Ademais tem a compreensão, que é très difficile. A gente consegue se entender, mas fico me sentindo desconfortável por ter que fazer o outro se esforçar para ser entendido, etc. Como eu dizia, fui a duas escolas, mas ambas (todas as que eu vi na internet, também), estarão de férias semana que vem, então na próxima semana pensarei em como fazer algum curso de francês, porque afinal ainda não sei que horas terei aula de filosofia, que dias.
Vi um anúncio de uma pessoa que trocava um quarto em sua casa pelo serviço de cuidar das crianças: majoritariamente levar e buscar na escola e ser babá às vezes. Eu queria cuidar de crianças, até porque dizem que elas ensinam a gente a falar francês sem dó nem piedade. Mas ainda não sei se seria possível, por causa do horário das aulas. Em paralelo a isso, estou vendo anúncios de moradia, casas, gente procurando gente com quem morar - e mandando e-mails, para ver se estão válidos (muitos já estão obsoletos, outros só valem a partir de setembro, alguns do meio de setembro)...
Passei o dia mandando esses e-mails, sobretudo. O Joaquim, que eu conheci na faculdade, tinha colocado uns anúncios para me ajudar, ele disse que teve duas respostas, e disse que perguntaria os preços, etc.
Sei que vai dar tudo certo, mas enquanto não tenho casa, é tudo um pouco mais aflitivo. Tenho que fazer malabarismos com minha mala gigante sempre, pegar coisas, guardar coisas, enfiar tudo na mala, fechar, mudar de quarto às vezes, por causa de alguma re-arrumação do hostel... Dormir, tomar banho, fica tudo um pouco mais complicado com trinta quilos para cuidar.
Quanto à cidade, continua quente, hoje choveu de novo, muitas lojas estavam fechadas pela vizinhança... Aqui no albergue estamos na parte mais antiga da cidade, uma parte que é patrimônio mundial da unesco. Ainda não explorei o suficiente, em breve eu o farei, daí detalho.
Se é assim com o inglês, que vemos todo o tempo, que dirá com o francês, que, na ansiedade que eu estava antes da viagem, ficou sem atenção nenhuma.
Por isso ontem fui a duas escolas de francês, na intenção de fazer um curso intensivo antes de começar a viver aqui: é muito ruim esquecer tudo quando você vai falar com as pessoas, trocar a conjugação dos verbos e só se dar conta depois que a conversa já acabou. À medida em que você vai errando, vai meio que se desencorajando. Ademais tem a compreensão, que é très difficile. A gente consegue se entender, mas fico me sentindo desconfortável por ter que fazer o outro se esforçar para ser entendido, etc. Como eu dizia, fui a duas escolas, mas ambas (todas as que eu vi na internet, também), estarão de férias semana que vem, então na próxima semana pensarei em como fazer algum curso de francês, porque afinal ainda não sei que horas terei aula de filosofia, que dias.
Vi um anúncio de uma pessoa que trocava um quarto em sua casa pelo serviço de cuidar das crianças: majoritariamente levar e buscar na escola e ser babá às vezes. Eu queria cuidar de crianças, até porque dizem que elas ensinam a gente a falar francês sem dó nem piedade. Mas ainda não sei se seria possível, por causa do horário das aulas. Em paralelo a isso, estou vendo anúncios de moradia, casas, gente procurando gente com quem morar - e mandando e-mails, para ver se estão válidos (muitos já estão obsoletos, outros só valem a partir de setembro, alguns do meio de setembro)...
Passei o dia mandando esses e-mails, sobretudo. O Joaquim, que eu conheci na faculdade, tinha colocado uns anúncios para me ajudar, ele disse que teve duas respostas, e disse que perguntaria os preços, etc.
Sei que vai dar tudo certo, mas enquanto não tenho casa, é tudo um pouco mais aflitivo. Tenho que fazer malabarismos com minha mala gigante sempre, pegar coisas, guardar coisas, enfiar tudo na mala, fechar, mudar de quarto às vezes, por causa de alguma re-arrumação do hostel... Dormir, tomar banho, fica tudo um pouco mais complicado com trinta quilos para cuidar.
Quanto à cidade, continua quente, hoje choveu de novo, muitas lojas estavam fechadas pela vizinhança... Aqui no albergue estamos na parte mais antiga da cidade, uma parte que é patrimônio mundial da unesco. Ainda não explorei o suficiente, em breve eu o farei, daí detalho.
Agora vou comer porque
hoje não comi quase nada. Estava cansada de comer lanches e fui ao
supermercado. Mas como aqui não é minha casa, não comprei coisa
para cozinhar, comprei uma lasanha de microondas, que pelo menos vai
ser melhor do que outro sanduíche. Na rua eles só tem hambúrgueres
aqui! E kebabs, que lá em são paulo somos alertados para não
comer. Aqui já comi uma vez no mcdonald's, já comi no subway... Mas o
que vi mais mesmo, até agora, foi cabeleireiro. Sério
mesmo. Engraçado, né? Ah, e aquela nova moda, dos macarons... Mesmo
aqui eles são muito caros, tenho preferido os chocolates.
Gostei muito de saber que alguns de vocês gostaram de ler essas bobeirinhas quotidianas. No fim eles não são nada além de uma conversa mesmo, e, puxa, como é bom desabafar um pouco na língua materna! Além disso, saber que pessoas queridas estão lendo me lembra que tenho comigo sempre um monte de gente incrível. Obrigada, pessoas, e até logo!
Gostei muito de saber que alguns de vocês gostaram de ler essas bobeirinhas quotidianas. No fim eles não são nada além de uma conversa mesmo, e, puxa, como é bom desabafar um pouco na língua materna! Além disso, saber que pessoas queridas estão lendo me lembra que tenho comigo sempre um monte de gente incrível. Obrigada, pessoas, e até logo!
Minha Amelie Poulain,
ResponderExcluirSe estivesse aí, faria uma comidinha para aquecer sua alma. Cuidado para não abusar dos sandubas, pois após muitos dias de bobagens comestíveis o corpo acaba por reclamar. Espero que em breve vc possa se estabelecer em um lugar definitivo, sei o quanto é difícil carregar 30 quilos a mais para cima e para baixo (os meus eu carrego no corpo, rsrsrs). Saudades e bjs.
Marta Denise
Obrigada, tia! rs. seria mesmo boa uma comidinha da sua casa! :P
ResponderExcluirMas pode deixar, vou tentar evitar os sandubas. Vamos ver quando consigo uma casa! :) Beijo!
Bien, bien...à mon avis c'est pas nécessaire faire un cours de Fraçais.
ResponderExcluirPour perdre la peur de parler, je pense que parler avec les étrangers (les ERASMUS) c'est très bien! PArce que, comme eux,ils ne parlent pas très bien non plus, tu te sens plus à l'aise. ^^
ENsuite, parler avec les français pour amelliorer ton accent et acquérir du vocabulaire..=)
Enfin, j'ai donné mon opinion, maintenant c'est à toi de décider. ;)
Bonne chance!
o/
Merci, Carla! Tu es très sympa! Je vais voir. Maintenant, je peux parler un peu meilleur, mais encore très peu. Et je dois savoir bien le français pour lire et écrire les textes de philosophie. Donc, je vais voir.
ExcluirC'est très bon recevoir tes messages! Je deviens heureuse. Merci! À bien tôt!
Estava Doida Pra Te Perguntar Dos Macarons Daí...
ResponderExcluirQd Esperimentar, Me Conta..
Qd Voltar Faremos Quitutes e Mais Quitutes Para Agradar Vc...
Beijo No Seu Coração..
Denise