domingo, 24 de dezembro de 2006
Sem texto, mas com vídeo...
É o primeiro curta do Tim Burton.
E, não sei por que, mas o garoto me lembra o Calvin. Hahahahaha...
domingo, 12 de novembro de 2006
Outro "about me"
De estar sozinha ou acompanhada - neste caso, dependendo também da companhia;
Do desencadear dos fatos anteriores ao analisado;
Das coisas que ela está fazendo ou nas quais está pensando.
Do assunto da conversa, quando há.
Da música ou do silêncio que ela está ouvindo.
Do lugar em que ela se encontra;
Do tanto que ela está com sono.
Devido ao alto e complexo número de variáveis, ela ainda não calculou (nem pretende calcular) exatamente quem é.
E muito menos calcular a impressão que você terá dela, já que isso tem um número de variáveis zilhões de vezes maior, além delas serem mais complexas.
A única coisa que ela faz é lhe desejar boa sorte.
PS: Bem, me explicando de novo, eu posto os "about me"s aqui para ficarem guardados. Se salvasse no Word eu, mais cedo ou mais tarde, os apagaria. A princípio não há nenhuma intenção de reutilizar essas descrições. A intenção mesmo de guardar é só a de poder reler e, quando o estiver fazendo, achar graça de meus textos um tanto medíocres e pretensiosos, daqui algum tempo. O que, aliás, é o propósito de todo este blog. Achei que os intentos convergiam, e que não há problema em salvar aqui os "about me"s.
domingo, 5 de novembro de 2006
Só pra constar...
Não vai dar tudo certo, mesmo. Essa é a lição de hoje. "Sob hipótese alguma tal coisa dará certo, seja qual for a coisa", quanto mais se ela for 'tudo' .
E se, por um inestimável acaso feliz, der certo, pelo menos você pode ficar alegre e contar como um ponto pra você, no lugar de se lamentar por ter passado um tempão acreditando que as coisas dariam certo, sem no final isso acontecer.
Só não fique muito alegre, porque depois disso tem os outros pontos em que as coisas não vão dar certo.
E, se aquele resquício da mais medíocre esperança ainda te deixa em dúvida, digo que o maior indício de que não dará certo é que terminamos mortos.
Sim, lá, no "grand finale", onde todo mundo, mesmo o mais cético, acredita que vai dar certo, que tem que dar certo, estamos já a sete palmos.
E aí, de que adianta?
sábado, 21 de outubro de 2006
Recebi por e-mail
Não é nenhum supra-sumo, mas eu achei interessante, e pensei ser mais fácil colá-lo aqui do que escrever outro sobre o mesmo assunto.
Tudo bem que você pode já o ter recebido. Mas aí também seria perda de tempo ler um texto inédito (quanto mais meu) sobre isso.
E, sim, o propósito do autor é levantar a auto-estima do brasileiro. (Coisa que era muito usada na ditadura, diga-se de passagem. Mas o texto foi feito em 2001, não é propaganda pro senhor presidente populista. Nem me parece para o senhor ex-presidente intelectualóide.)
Aliás, Luiz Marins, o autor do texto, é um antropólogo que trabalha, aparentemente, motivando levantando a moral das pessoas. Meio mané, sim, mas...
Talvez estejamos mesmo precisados de ânimo e um pouco de motivação.
Fica aí, para quem topar.
"NEM PARECE O BRASIL..." (Artigo publicado em 2001)
Luiz Marins
Ao comemorarmos, neste setembro a "Semana da Pátria", o que leremos na maioria dos jornais? O que assistiremos na televisão? O que ouviremos nas rádios?
Aposto 1.000 contra 10 que a maior parte dos comentários serão do tipo: "O Brasil, pior do que nunca, comemora sua independência, totalmente dependente do FMI"; "Brasil: 45 milhões de miseráveis não têm nada a comemorar na Semana da Pátria"; "Brasil comemora sua independência com corrupção, violência, desemprego, greves...".
Com certeza ninguém vai dizer que somos o único país do hemisfério sul dentro do projeto Genoma e que nossos cientistas estão entre os mais respeitados do mundo. Ninguém vai dizer que o Brasil é o país que tem tido o maior sucesso dentre todos os países no combate à AIDS e vem sendo exemplo mundial. Ninguém vai dizer que temos 15 fábricas de veículos instaladas, mais quatro se instalando e que somos uns dos maiores mercados do mundo contemporâneo e que, apesar da crise argentina, as empresas continuam com suas intenções firmes de investimento.
Ou seja, ninguém mostrará a parte cheia do cálice chamado Brasil. Vamos só mostrar a parte vazia. Vamos novamente nos auto-flagelar, falar mal de nós próprios. Vamos nos chamar a todos de corruptos, ladrões, aproveitadores e preguiçosos. Por que somos assim?
A manchete de um dos maiores jornais do Brasil, ao noticiar o menor índice de desemprego desde 1997 assim escreveu: "Desalento e Descrença faz índice de desemprego baixar" (sic) e no corpo da matéria afirma que as pessoas estão tão desalentadas, desencantadas e desanimadas que "desistiram de buscar emprego...". Será esse também o motivo para os espanhóis de Madri que têm 21% de desemprego? Ora, se isso é verdade, o oposto também deveria ser. Ou seja, quando o desemprego aumenta é porque as pessoas estão "animadas e esperançosas" e acreditando no Brasil?
Todos os países comemoram suas datas nacionais valorizando os aspectos positivos da nação, do povo, das pessoas. Por que não nos comparamos com a violência do oriente médio? Com os atentados na Irlanda? Com os atentados na Espanha? Com o massacre da Macedônia e dos Albaneses? Com o que está acontecendo desde o Afeganistão ou nos países africanos? Por que não dizemos que temos 97,3% das crianças de 7 a 14 anos freqüentando escolas e só falamos do "baixo nível da educação brasileira"?
Por que não propalamos que o Brasil tem 40% dos internautas da América Latina – o dobro do México e que somos o quinto país do mundo em número de telefones fixos instalados e o segundo maior mercado de telefones celulares? Por que não falamos que temos o mais moderno sistema bancário do mundo? Que nossas eleições – limpas e honestas, tiveram mais de 100 milhões de votos apurados em 24 horas? (Compare com o "fiasco" da eleição americana...). Por que não falamos que de meros exportadores de tecidos, somos hoje considerados uma das capitais mundiais da moda, segundo o Le Monde francês? Por que não propalamos que somos o país em desenvolvimento com o maior número de empresas com certificação de qualidade pela ISO 9000 com 6.890 empresas certificadas enquanto o México tem apenas 300 empresas e a Argentina 265? Que somos o segundo maior mercado de biscoitos, jatos executivos e helicópteros, chocolate, que nosso mercado editorial de livros é maior do que a Itália, com mais de 50.000 títulos novos por ano? Que nossas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios do mundo? Que somos o país mais "empreendedor" do mundo com 16% da população economicamente ativa, na frente dos Estados Unidos? Que a cidade do Rio de Janeiro foi considerada em pesquisa em mais de 50 cidades do mundo a mais "solidária" do mundo? Que mais de 70% dos brasileiros – pobres e ricos – dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários? Que 54% das empresas brasileiras participam de projetos comunitários? Que nosso setor agrícola e pecuário vem se desenvolvendo com produtividades crescentes e moderna tecnologia, dobrando a produtividade agrícola com a mesma área agricultável?
Por que não dizemos que somos hoje a terceira maior democracia do mundo? Que apesar de todas as mazelas o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países "civilizados"? Quantos países têm a imprensa livre e investigativa que temos? Segundo a The Economist, (30-6-2001) de zero a dez, o índice de corrupção no Brasil é seis. Isso foi amplamente divulgado. Mas poucos disseram que somos considerados menos corruptos do que o México, Argentina, China, Tailândia, Filipinas, Índia, Rússia, Indonésia e muitos outros países em desenvolvimento, e à nossa frente quase todos os países são os desenvolvidos europeus, poucos asiáticos e os EUA. Qual o país que já fez o "impeachment" de um presidente e tirou vários senadores da república de seus postos? Que a população indígena brasileira vem crescendo e com terras demarcadas para sua sobrevivência cultural? Qual foi o instituto demográfico que contou em 1.500 os cinco milhões de índios que a imprensa diz que matamos desde o descobrimento do Brasil?
Este verdadeiro "vício" de se auto-flagelar, de só falar mal de si próprio, faz o brasileiro ficar literalmente cego para valores essenciais de nossa cultura, de nosso povo, da nação brasileira. Reduzimos tudo a "governo" e como não se pode falar bem de nenhum governo (seja federal, estadual ou municipal) que se é logo rotulado de "bajulador" e "alienado" ficamos com essa sensação horrível de que somos o povo mais infeliz do universo. Pode ver: quando uma coisa é bem feita, é bonita, é limpa, dizemos – "Nem parece o Brasil!" e quando uma coisa é horrível, de baixa qualidade, suja, desonesta, dizemos: "Isto é o Brasil!". Até quando???
Até quando seremos patrulhados como foram Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda – para não citar outros mais – quando falamos bem do Brasil e do homem brasileiro mostrando seus aspectos de tolerância, de cordialidade?
É claro que temos problemas – e muitos. E graves! Deles não preciso falar. Basta abrir os jornais, assistir os telejornais e ler nossas revistas.
Mas temos também valores que precisamos aprender a enxergar e a comemorar. O Brasil precisa dar-se o direito de ser feliz. Comemore a parte cheia do cálice chamado Brasil. Acredite. Você pode se orgulhar de ser brasileiro! Você tem esse direito"
sábado, 14 de outubro de 2006
Questões
Incompetência, erro de projeto, erro de operação, deslize, bizonhice... O que diabos foi aquilo?
EUA confirmam radioatividade na Coréia do Norte.
Hum, tá, bacana. Mas, afinal, o que os EUA têm a ver com a radioatividade da Coréia do Norte?
Os EUA já fizeram, aproximadamente, 1050 testes. E não ratificaram o Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares, por quê?
Os cinco membros permanentes da ONU são os cinco países a primeiro reconhecerem arma nuclear e que mais exportam armamentos. Só que... A ONU não era uma instituição de fins pacíficos?
Por que Índia e Paquistão, que já fizeram testes nucleares, não são signatários do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares?
Por que a África do Sul assinou?
Por que a ONU fica nos Estados Unidos?
Por que existem cabeças ambiciosas incrivelmente pequenas que ainda acreditam que o poder de uma nação vale alguma coisa?
Por que alguns seres ainda acreditam que o respeito imposto vale a humilhação da outra pessoa?
Em suma...
Por que eu ainda tento acreditar no ser humano?
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Calçada da Fome
Isso é do Cactos Intactos.
Eu recebia e-mails com filmes, críticas e comentários deles há um tempo. E, confesso, achava legal mas nunca tinha apostado muito. Dessa vez eu vi o filme e fiquei surpresa. É bom mesmo!
Eu sempre quis conversar a fundo com mendigos, assim, exatamente como Hfroid faz no vídeo. Tenho vontade de saber o que eles pensam, o que os deixam indignados, o que os deixam felizes...
Na verdade eu queria saber isso de qualquer qualquer pessoa comum. Incomodar com perguntas que exigem uma posição. É que as pessoas que conversam sobre roupas e novelas o dia todo desviam o assunto.
Talvez os mendigos respondam (e me parecem extremamente sinceros) porque nunca são ouvidos. Talvez eles estivessem dispostos a falar sobre qualquer coisa. Talvez eles queiram que alguém saiba o que eles pensam. É normal. Quando se pensa.
Sabe, eu tinha mesmo vontade de conversar com eles.
Mas, por um motivo ou outro, que não sei identificar, mas do qual me envergonho de qualquer forma, eu tenho medo de falar com eles. Um receio que ainda será superado, mas ainda receio.
Talvez o medo seja aquele que todos que têm casa e comida aprenderam a ter, um medo instintivo, por convenção social.
Mas talvez seja o medo de ver o quanto sou egoísta, injusta, hipócrita ou qualquer coisa do tipo.
O quanto eu sou, o quanto você é, o quanto somos todos, ao deixá-los à margem da sociedade, assim.
São pessoas como outras quaisquer. Ou não, podem ser pessoas pensantes. Mas aí é um motivo a menos para excluí-los.
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sexta-feira, 29 de setembro de 2006
Eleições
Primeira tentativa:
No subnick do MSN -> O Lula é populista, o Alckmin neoliberalista, Heloísa comunista. O Cristóvam é o único sensato. (Eu até faço propaganda grátis!)
Agora mais direto e apelativo:
Vote no meu candidato, como se fosse o meu voto, por gentileza?
O caso é que eu não posso votar.
E queria alguém pra votar por mim no Cristóvam Buarque, do PDT, número 12.
Por quê?
Porque é a idéia que eu defendo e pretendo defender a minha vida toda. E quando ela aparece expressa por um candidato à presidência, eu não posso apoiá-la de fato, por um mísero e maldito ano.
É deprimente.
Então me propus a convencer ao menos uma criatura a votar nele.
Consegui não deixar que algumas pessoas desistissem de votar nele. Mas não era essa a proposta. Preciso de alguém que não fosse votar nele.
O cara tem dois por cento das intenções de voto. O que é realmente deprimente.
Bah...
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Eu...
Minha primeira noite de sono nesse mundo atordoante foi no colo de meu pai, também dormindo, naquelas camas estreitas de hospital.
Fui crescendo muito mimada e querida, como uma criança pequena com três irmãos mais velhos costuma ser.
Lembro de quando minha irmã ouvia Claudinho e Buchecha e eu ora estava do lado dela, ora estava do lado de meus irmãos, que nutriam ódio mortal por aquilo.
Lembro de traduzir para o resto da família o que meu irmão pequeno dizia.
E lembro até hoje da noite em que, logo depois deu saber ler, um de meus irmãos pegou um livro de RPG e começou a me ensinar a jogar aventura solo, de tanto eu pedir para jogar como "fantasminha" (café com leite) no grupo deles.
Lembro de sentar na biblioteca da casa de meus avós e ir tirando os livrinhos infantis para ler compulsivamente.
Em 2001 nos mudamos para uma outra pequena cidade.
Considero que junto com móveis e roupas mudei de conceitos e idéias.
A menina curiosa e metida ficou.
Aquela sagaz e deveras convicta deu lugar a uma outra, a uma insegura e contraditória. Deu lugar a essa garota que, apesar de por vezes se ver execrável, no fundo se acha ainda melhor que os outros, e se sente ainda pior por isso.
Deu lugar a uma menina que esses dias percebeu que viveu muito pouco.
Percebeu que, por mais coisas que consiga se lembrar, por mais conceitos que consiga reunir, por mais coisas que consiga fazer ou livros que consiga ler, essa menina percebeu que viveu muito pouco.
E ficou atordoada.
Andando pela casa, em passo rápido, procurando um contra-argumento convincente (não houve!) ou apenas tentando fazer o tempo passar mais rápido.
Ela pensava ser a vida algo simples (por que não?) mas de repente achou que precisava viver mais. Achou que vivera muito pouco para achar qualquer coisa.
Aí a pobre deitou e ficou pensando no que seria num futro talvez inexistente.
Então dormiu.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
"A ditadura do outro"
Por Maria Bertoche e Rodrigo Kháos, com contribuições do acaso e da melancolia, e uma saudação a Brás Cubas, pelo menos por minha parte. Isso é um trecho sem edições de uma conversa à distância.
...
Maria diz:
Mas não sobrou aí amor-próprio? Algo que grite: "Rodrigo, você é aproveitável! Rodrigo, você é bom!"?
Rodrigo Kháos diz:
No fundo eu acho que sim, mas o grito estaria mais próximo de: "Rodrigo, você é bom, mas não passa de um tolo".
Maria diz:
Hahahahaha
Maria diz:
O meu seria algo como: "Maria, você não passa de uma tola, mas ainda é útil" com um sussurro de "eu acho" ao final
Rodrigo Kháos diz:
Hahahahaha, e poderíamos completar com aquele gesto das mãos espalmadas, algo querendo dizer: "sei lá!"
Maria diz:
E o que fazer, Rodrigo, o que fazer?
Rodrigo Kháos diz:
A pergunta que nunca descansa é justamente essa: é como se uma esfinge se levantasse todo dia diante de um Édipo medroso (nós) e ameaçasse: "Decifra-me ou te devoro!"
Maria diz:
Não podemos viver ignorando isso
Maria diz:
Como declarar que sabemos? Pra quem?
Rodrigo Kháos diz:
Tentamos saber através dos outros quem somos, o quanto somos aceitáveis, "apreciiáveis", úteis, O Outro é quem parece validar a nossa existência, isso não te parece terrível?
Maria diz:
Isso é terrivel
Maria diz:
terrível
Maria diz:
Incrivelmente terrível
Rodrigo Kháos diz:
Eu chamo isso de "A Ditadura do Outro"
Maria diz:
Rodrigo, eu não quero!
Maria diz:
Eu quero apreciar os outros, não depender da apreciação deles... Não há essa opção???
Rodrigo Kháos diz:
Até que há, mas esse "apreciar os outros" nunca deixa de ser "interferir", por pouco que seja. Apreciar é moeda de troca, Maria. Mas, o que não me entra na cabeça, apreciar já não dá pista de uma dependência profunda?
Rodrigo Kháos diz:
"Ver para ser visto"
Maria diz:
O problema não é apreciar, definitivamente. É esperar reciprocidade
Rodrigo Kháos diz:
É!
Maria diz:
Se pudesse separar isso, ah, se pudesse!
Rodrigo Kháos diz:
No final das contas, tudo é troca e, se nada recebemos de volta, frequentemente nos sentimos lesados, até mesmo roubados descaradamente daquela "apreciação oferecida"
Maria diz:
Eu sei, eu sei..
Maria diz:
Mas queria não esperar isso
Maria diz:
Não considerar "apreciar o outro" como um favor...
Rodrigo Kháos diz:
Favor, talvez não seja bem isso. Apreciar como uma das muitas formas de depender...
Rodrigo Kháos diz:
Tem um trecho da Clarice ("Olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora")
Rodrigo Kháos diz:
Hmmm... jogar fora porque já temos a (errônea) certeza de que o resultado, a reciprocidade, virá como 2 + 2
Maria diz:
Isso é tão deprimente
Rodrigo Kháos diz:
Sim, a reciprocidade pode vir, mas às vezes naquela superfície do "é, sei, entendi", que vc quis dizer antes
Rodrigo Kháos diz:
E isso é tão doloroso!
Rodrigo Kháos diz:
É assim com a grande maioria
Maria diz:
Sinto não poder acrescentar mais nada de novo
Maria diz:
...
Meus cumprimentos, e um sorriso,
Maria.
...
PS1 Coloco especialmente esse trecho aqui porque além de eu estar sem nada escrever há um tempo, isso me foi uma divagação valiosa. Sem deixar de lado minhas outras nobres companhias MSNicas, é claro. Muitas outras conversas mereceram apreciação pública, também. O caso é que só me ocorreu que essa idéia fosse boa hoje, e, unida a uma boa oportunidade, ela está aí, já em prática.
PS2 Grata, Rodrigo, foi um prazer encontrar-te de novo.
PS3 Comigo está tudo bem. Uma esperança feliz e um projeto pra colocar em prática.Quando ele sair do campo das idéias o transcrevo.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
Recortes de uma vidinha (quase) monótona
A solução vai ser passar um tempo mais reclusa, imagino. Não por revolta, nem nada impetuoso. Só porque tenho que reservar um tempo pra ler, ouvir música, escrever cartas, monologar com meus personagens, que talvez sejam a principal causa de minha irritação - não estamos nos entendendo direito, preciso dar mais atenção a eles.
Além do mais tenho que colocar as idéias em dia, me conformar com algumas coisas, esquematizar soluções pra outras e bolar alguma idéia mirabolante ou um plano infalível pra acabar com a Mônica... Ou pra conquistar o mundo, também serve.
Das duas uma: ou esfriarei novamente minha participação aqui, ou ela se intensificará. Aliás, assim com a Internet em geral.
Vejamos... Ainda esse mês sai a lista de aprovados no concurso de redação pra Iniciação Científica Júnior. Os desinfelizes certamente imaginaram que seria muito pesado pro orçamento do estado e ainda diminuíram 20% do valor da bolsa. Agora é 80 reais. Mas, tá valendo, tá valendo.
Só hoje vi que preciso de R$ 34,80, fora os gastos com necessidades antigas. Alguém quiser me doar, sem problemas. Daí vinte são pra um CD com o Dreamweaver e o Photoshop (aliás, podendo sugerir outra opção pra adquirir esses programas, fico grata), e catorze e ointenta pra aquisição de duas revistas, "Filosofia" e "Discutindo Filosofia", mais urgência pra primeira. Mesma coisa neste caso: se alguém quiser comprar, procurar o conteúdo na internet, escanear, xerocar ou mesmo copiar com garranchos horríveis e me dar, eu deixo. =)
No mais, cansada dessa vidinha (quase) monótona - e de ler sobre o ciclo de Calvin pra prova de Biologia amanhã. Preciso mesmo das revistas. (O CD fica pra depois, oras)
Por último, explico o porquê desse post-diarinho (mas só porque estou muito benevolente, hoje). O caso é que sempre me desoriento em meus propósitos. Dessa vez ficam salvos, e, qualquer problema nas resoluções(amnésia!?), volto aqui e aprumo a situação, aproveitando que já sintetizei as soluções, coisa que é bem rara, por ser complicada.
Sem mais,
Maria.
domingo, 6 de agosto de 2006
Saudade de viajar
Viajar de carro, à noite.
Saudade de Teresópolis.
Da noite da estrada. Do vazio, das luzezinhas vermelhas que ficavam por um tempo na frente do carro, das brancas que ofuscavam a vista, mesmo estando a uma distância considerável.
Saudade da calmaria da noite.
Saudade de ver o mato na beira da estrada, balançando como se pedisse pra ir com os carros que passavam. Saudade de ver as nuvens prateadas pelo brilho da Lua. E de ver as estrelas borrifando aquele céu escuro com brilhos suaves e audaciosos, bonitos mesmo.
Saudade do vento agradável, do frio agudo e do cheiro extasiante de noite que entravam no carro quando meu pai abria a janela.
De quando parávamos no pedágio e todo mundo acordava com as luzes fortes. E da perspectiva de chegar. Das apostas do horário em que chegaríamos.
Saudade de ver o sol nascer. Das plantações de cana, abacaxi e laranja que têm ao longo da estrada. Dos arco-íris que gostavam de aparecer quando estavam todos quietos. De ficar com medo sempre que íamos descer a Serra das Araras.
Saudade das músicas que escolhemos juntos. De ficar com um ombro doendo por estar apoiando a cabeça de um irmão sonolento. E de dormir no ombro deles, também.
Saudade de viajar, mesmo.
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
"Eu diria mais, eu diria: olá! olá!"
“Por que publicar o que não presta? Porque o que presta também não presta. Além
do mais, o que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um
modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um
pequeno vôo e cai sem graça no chão”.
Clarice Lispector
Bem, já que até a Clarice dizia que gostava de seus textos que "não prestam"...
O caso é que voltarei a escrever, e sem ficar deprimida. Já planejei isso outras vezes, mas a diferença é que dessa eu vou conseguir, mesmo, de verdade. Ninguém precisa, nem nunca precisou, ler minhas divagações. Elas ficarão aqui, guardadas. Esse não é o fim, ainda.
Bem, a idéia e aprimorar minha escrita. O ponto principal é ser mais clara. Sem economizar palavras nem usá-las de enfeite. A tentativa agora é ser objetiva sem necessariamente acabar com a graça da confusão.
Lembrei-me de um artigo de um técnico da computação, falando do KISS. "Keep it simple, stupid"!
Falando nisso, acho que não vou conseguir sobreviver mais aqui daqui uns cinco anos. Eu já sou uma das poucas pessoas que não sabe absolutamente nada de HTML. Aliás, nem de Inglês eu tenho noção. Isso é comprometedor. E me assusta.
sábado, 10 de junho de 2006
Mais uma descrição orkutiana.
"Não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte isso,
tenho
em mim todos os sonhos do mundo." - Álvaro de Campos
Álvaro de Campos,
Brás Cubas, Sancho Pança, e, por que não, Dom Quixote?
Não te importa o
que
eu sou. Importa o personagem que você faz de mim. Como é o personagem
que eu
escolho para falar com você, e como você vê esse personagem? Esta sou
eu. Ao teu
ver, só ao teu ver.
Todos os personagens, mil e três caras,
jeitos, falas,
idéias diferentes. Todas as maneiras de pensar e de agir. Ser
nada e ser todos,
no fim, é o mesmo. Por quê?
PS: Desses mil e três
personagens não gosto muito
dos meiguinhos ou dos superficiais. Aí está o
motivo deu não adicionar cidadãos
dos quais não me lembro e não achei nada
interessante no perfil. =)
Ah, e, isso foi só pra deixar guardado, mesmo.
Pretendo voltar a escrever pro Blog de nome estranho, mas não sei por quanto tempo e a intensidade da pretensão.
Pretendo, também, participar de um concurso. É de redação, quando eu começar a fazê-la, coloco aqui. Minha carteira de identidade tem que chegar logo, entretanto. (Sim, =/ eu ainda não a tenho)
domingo, 21 de maio de 2006
Lá, lari...
E, por hoje, não me prolongo. Acabaria por deixar-te desiludido, também.
A propósito, blog é uma coisa complicada.
domingo, 14 de maio de 2006
Não depender das pessoas pra ser feliz
Acho que estou conseguindo. Ou pelo menos conseguindo me convencer de que isso é bom, mesmo achando meio melancólico dizê-lo.
Já, inclusive, fiquei em estado "surreal-de-nostalgia-esperançosa" com música. "Going to California" de Led Zeppelin. Putz, ainda não entendi o porquê, mas a música é sensacional!
Hoje é dia das mães. Ontem saí do computador um pouco mais cedo que o normal, arrumei a mesa, lavei a louça e o fogão (ao som de "Grand Funk Railroad"). Pronto, hoje era só acordar antes da minha mãe, ir comprar umas frutas pro café e umas flores bacaninhas. O plano era feliz.
Minha mãe acordou antes que eu pudesse ir comprar as coisas. Ela achou legal, estar tudo arrumado e a mesa semi-posta. Mas eu acabei por tomar o café sozinha, o resto do pessoal ficou assistindo à corrida.
Eu me conformei, sentei num lugar que batia o sol e fiquei sem pensar em nada um tempo. Aí minha mãe foi ver minha vó e eu vim pro escritório fazer um trabalho. Cheguei aqui, abri as portas, entrou um ar muito confortador e uma luz alegre. Coloquei, ao acaso, "Cachorro Grande".
É incrível como eu tenho estado com uma sensação maior de felicidade quando eu estou sozinha por escolha própria do que quando estou "ao lado" de outras pessoas. O que resulta em eu não achar tão legal estar com outras pessoas, porque, na maioria das vezes, o "ao lado" é só ao lado, não muito mais.
Ser feliz sozinho não é não ter afeto pelas pessoas. É só estar com elas no tempo mais raro, no tempo em que você está com elas de verdade. Estar em companhia de alguém quando isso for, mais que prazeroso, quando houver a sensação de que não poderia ter muita coisa melhor, naquele momento.
E, claro, vez por outra haverá alguma coisa que incomoda. Isso não é receita de felicidade. É só um chamado pra darmos mais atenção a esse momento compartilhado, que é bacana justamente por ter mais de uma pessoa pra lembrá-lo. E lembrá-lo de maneiras diferentes.
E mais atenção também ao tempo que passamos sem ninguém por perto. Estar feliz nesses momentos ajuda a estar feliz nos outros. E não é difícil.
No meu caso é colocar uma boa música e imaginar, pela sensação que ela dá, que tem que ser feliz, uma ligação entre o mundo e eu.
quarta-feira, 10 de maio de 2006
Esperanto
É mais velha do que pensei, pensei que fosse algo como 1950, algo pós-segunda guerra, algo começo de ONU.
Mas não, meus conhecimentos de história se revelaram péssimos. (E eu não precisava ter exemplificado isso aqui).
O Esperanto foi criado em 1887.
Se não me engano, meu bisavô falava esperanto.
Bom, então a Maria, paranóica porque não sabia nada, absolutamente nada de Inglês, teve a brilhante idéia: Esperanto! Claro que antes ela pensou em Francês, Latim... E isso tudo porque todo mundo cobrava da pobre saber Inglês. Mas, putz, Inglês era justamente o que todo mundo queria que ela soubesse! Como, então, ela se mostraria "Maria", tentando aprender Inglês?
Nada disso.
E foi justamente quando ela pensava nisso que ela, numa visita a uma comunidade bacana que não tinha nada a ver com esperanto, achou um tópico, e nesse tópico um link para um curso grátis de Esperanto! Aí a Maria achou estranho, curso grátis com monitoria de professores... Hum, era estranho. Mas antes de ficar desconfiada, ela mandou o link para um primo quase tão estranho quanto ela, mas mais bacana.
Ele achou, como ela, o Esperanto uma ideologia supimpa! E de fato é. Bom, o caso é que ele baixou, o que fez com que a Maria baixasse também, e se empenhasse em aprender.
Sucedeu isto, pois, que agora a garota se deixou a escrever em lugar de estar a ler o que deveria, para prova de Química, que será aplicada logo cedo.
Irresponsável, ela? Que é isso! Ela tinha que dar as caras por aqui, aliás, tinha que tê-lo feito muito antes. Ah, por falar nisso, ela explica que ficou entretida com o curso, e por isso não deixou nenhuma tolice aqui. Nem em lugar nenhum, ela resolveu que mexeria na internet com menor freqüência. Agora já desistiu da idéia, considerando que é quarta-feira, está de noite, e ela definitivamente não tinha que estar aqui.
Nota: Por acaso a Maria se esqueceu de falar da ideologia esperantista mais a fundo, o que era a real intenção do post. Cobremos isso dela depois, porque ela sequer revisou o texto, antes de postar, disse já estar mais tarde do que ela imaginava.
Nota segunda: Sim, me empolguei com a terceira pessoa, hoje. E, não, as notas não são Post Scriptum, estou as escrevendo logo em seguida, ora bolas!
segunda-feira, 1 de maio de 2006
Globo, dinheiro e droga
O legal é que ele era ator de novela... De novela adolescente. Representava um professor! Haha, quase que dava para acusar de apologia, se a notícia fosse mais comentada.
Bem, mas isso não é novidade, vários outros já foram pegos, disseram que fumavam ou qualquer coisa do tipo. Ele está ferrado mesmo é porque ofereceu uma propina de 20 mil mais o carro dele para o policial.
O caso é o seguinte: O estado tem que legalizar... Certamente ele acha isso também, mas como ele afirmaria tal "absurdo"? Então ele, sem poder afirmá-lo, por ser famoso, por ser pago pela Globo, só compra.
"Por que atores da Globo usam entorpecentes?"
"Há, é porque eles tem dinheiro!"
"Cara, mas na novela eles parecem tão normais!"
Hahahaha, é incrível como a massa da classe média é inocente...
Só compra... Peraí... Não é quem compra quem financia?
O que ele, todos os outros atores da Globo e mais a meia dúzia de gente que tem dinheiro faz, no final, é financiar essa brincadeirinha toda. Essa, desde fabricar a droga, até comprar a bala pra trocar tiro com a polícia e matar 6 pessoas que estavam voltando cansadas do trabalho e não tinham muito a ver com a história.
Quem compra paga um preço pequeno ante à vida dos aviões que, quando não morrem logo, só conseguem dificultar mais a própria vida.
Sim, sei que não é proposital.
O ator até deve ser a favor da legalização.
E caso a droga fosse vendida na farmácia, além de arrecadar imposto para o Estado, acabava com essa fonte ilegal de renda! Renda para os poderosos anônimos que nunca vão presos, ou para os políticos corruptos que investem ali o dinheiro que não tem procedência legal.
Bom, o que eu sei é que é deplorável. Pior que esse texto, é a situação em que o Brasil se encontra em relação a isso.
domingo, 30 de abril de 2006
Continua a mesma porcaria, mas agora tem links legais
Os textos terão o mesmo teor de falta de criatividade, não se anime tanto. O caso é que se você está lendo um blog, e um blog escrito por mim, deduzo que você está num momento de tédio profundo. E, bom, eis aí passatempos legais.
Ah, a propósito... Jogar imagem & ação desenhando com o mouse é realmente divertido. Dramático também, porque mostra que você realmente é um inútil, mostra menos do que o Orkut, por ser um tantinho mais nerd. Mais divertido, também. Ah, isso eu já escrevi.
Além de links, uma descrição! Que era maior, mas só cabiam 500 caracteres, então tive que tirar umas partes, ficou com ainda menos nexo.
Bom, em suma... Eu estou dando pulinhos felizes mentalmente. Será que agora eu me animo para escrever? Espere, caro leitor, o próximo post estará bacana. Este foi só para chamar a atenção às novidades, e constatar que não sou preguiçosa sempre, só na maior parte do tempo.
sábado, 29 de abril de 2006
Outro about me. E não reclamem!
domingo, 16 de abril de 2006
Páscoa.
Uns néscios. Por mais que sejam ateus, agnósticos, e até que não acreditem em Cristo, ignorar o Ele falou é burrice demais.
Tanta, que não parece que são as pessoas burras que fazem isso. Parece conspiração, sério...
Se eu acreditasse em conspiração, diria que é uma conspiração da sociedade consumista para que esqueçamos que o único motivo aceitável de vivermos é vivermos para o outro, fazermos as coisas em prol do outro, da felicidade dos outros. Que sentido tem viver pra você mesmo ser feliz? Você morre e acaba toda lembrança que poderia haver.
Mais incrível é que mesmo depois de quase dois mil anos, ninguém consegue agir pro outro.
Ninguém tem realmente valores. Parece que todos os que dizemos ter são só pra cumprir tabela. Quando você realmente tinha de usá-los, na hora de jogar o papel no lixo, de recusar dinheiro para "não ver", ou mesmo de evitar uma guerra, nós os deixamos de lado.
Toda hipocrisia é pra cumprir tabela. Atuamos de forma a cumprir tabela. Aos olhos dos outros, não aos nossos.
Tudo tem sido para cumprir tabela.
Inclusive viver.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Meus textos parecem tão horríveis. Tão inócuos, tão sem sentido.
Mas na verdade não escrevo porque o blog estava com algum problema, não conseguia abri-lo. Porque antes eu ainda escreveria, esse mal me acometeu há umas duas ou três semanas.
Já passa, devagar, mas passa. O caso é que eu estava me achando mais imbecil do que deveria. E isso deixa-me muito aflita. Ainda mais quando as pessoas me diziam: "Relaxa, Maria, relaxa..." Argh, isso dá nos nervos.
Eu queria ser uma adolescente impetuosa, rebelde, anarquista, socialista, anti-consumista, anti-capitalista, anti-qualquer porcaria. Queria achar que luto por uma causa...
quinta-feira, 16 de março de 2006
Música
E funciona, de vez em quando...
Por isso não me dou muito bem com músicas pesadas ou letras que denunciam este ou aquele erro da sociedade. Gabriel Pensador é legalzinho sim, mas meio que enche o saco.
Bom mesmo é Led Zeppelin.
Ouçam também a rádio terra, no canal "clássicos do rock", de vez em quando tem umas coisinhas legais lá. O mais legal é que é bem variado, dá pra ficar conhecendo bastante coisa.
quinta-feira, 2 de março de 2006
Queria saber
Não que eu esteja pensando em assassinar mais um.
Queria saber a média do tempo que leva para o criador desistir do blog.
Porquê eu queria saber?
Não sei, só queria saber.
quarta-feira, 1 de março de 2006
É realmente ridículo
Qual é?
Já tive vontade de defendê-lo, algumas vezes. O cara parecia ser uma pessoa preocupada com seu país, com a pobreza e o desemprego.
Já não gostei de vê-lo fazendo graça com o petróleo venezuelano. Não estou com tempo pra procurar a fonte, mas tinham me dito, em janeiro, acho, que ele estava vendendo petróleo a preço de banana para os ianques.
E agora ele vem com essa?
Além do carnaval carioca ser uma enorme estupidez, alimentando o olhar da mulher como enfeite, não basta a petrobrás, não bastam patrocínios internos, tem que o Chávez patrocinar?
Por que não é o primeiro mundo que patrocina?
Essa é fácil: Tirando os turistas que aqui vêm, ninguém sério - leia-se presidentes - dá atenção para isso. O carnaval é uma grande inutilidade. O primeiro mundo tem mais o que fazer...
E o terceiro mundo não tem não?
Ora, façam-me o favor...
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006
"Pare o mundo que eu quero descer!"
Sério, essa de estar sempre indo, indo. Putz, não dá pra voltar, não?
É estranho estar aqui só de passagem. Aqui no computador só de passagem, aqui na minha casa só de passagem, na escola só de passagem, aqui no mundo só de passagem!
Como disse Raul, "pare o
Ou então me colocam como motorista, cobradora, qualquer coisa que renda.
Pô, queria dormir um dia inteiro, ficar lendo outro dia inteiro, como se o dia não fosse uma coisa importante. E realmente não é!
Estamos muito apressados, olhamos as coisas e não as notamos!
Agora qualquer coisa que eu percebo, percebo porque perdeu o brilho, e não porque brilha. Eu estava pensando que ando achando as coisas tristes porque eu devo estar triste. Mas vi que não é.
É pelo simples motivo deu não perceber as coisas certas.
É isso. Outro dia, quando eu voltar a ter tempo, a perceber direito as coisas, eu continuo a divagar sobre o tempo. Ficam dois pontos de vista, será melhor.
Na verdade é que nós temos que sair, mesmo. Por isso a interrupção. Você teve sorte hoje.
domingo, 19 de fevereiro de 2006
Há...
Sempre assim, é realmente triste.
Só nos resta rir, o que nos virá é cada vez mais caótico, louco e desesperador.
Mudo de idéia quanto ao post anterior. Se desespere sim, leitor! Se desespere pois já passou do tempo de calmarias. Agora o mar se comporta cada vez mais loucamente.
Quando acho que o tempo abrirá, vem a tempestade. Quando me preparo pra chuva, era hora de pegar um protetor solar, porque esse sol racha...
É hora de fazermos o futuro. Vamos, vamos que o presente já não mais existe!
sábado, 18 de fevereiro de 2006
É hoje!
Aproveitemos que ainda aqui no fim de mundo, a Globo pega. Viva a TV Globo!
Sim, porque a Rede Globo já é muito...
Rolling Stones, minhas honrarias.
Não sou fã, não, mas o som deles é bom... Só de pensar que é mais uma, de poucas coisas decentes, que passará na Globo, já fico feliz.
Estarei lá, ou melhor, aqui, no sofá, assistindo... Vamos ser felizes, que é o que nos resta, meu nobre leitor perdido. Sim, eu sei que você está perdido, todos estamos.
Não se desespere, não sabe você o quanto realmente é bom estar perdido, andando sem saber pra onde... Mas isso é digressão para um outro post...
Minha descrição do orkut...
Uma coisa só, produto de milhares ramificações de entendimentos de coisas diferentes, entendidas como boas e más, e que tem a parte relevante resultada em restos de entendimentos mal entendidos como lixo.
Aí você me pergunta... "E daí?"
E daí nada... Tô tentando mudá-la, e quero que fique salva aqui.
Ademais, precisava postar alguma coisa.
É, ter (malemá, mas ter) três blogs é uma merda.